UM ILOGIO À INTELIGENCIA
A inteligência é amável. Está a gosto com os seus amigos ou somente com um. Sabe que um bom amigo é um tesouro. A inteligência é amável. Está a gosto com os seus amigos ou com um só. Sabe que um bom amigo é um tesouro. A inteligência cuida dos seus amigos com todas as atenções do seu espírito.
A inteligência quer deitar raízes, crescer e dar sombra a muitos. Estuda a história e a cultura do seu país e nela cresce e desenvolve-se. A inteligência é pragmática e exacta. Gosta do cálculo matemático da matéria, o preço do trabalho e a segurança da construção, o traçado e a realização das infraestruturais, o custo dos alimentos, os segredos das empresas e da banca.
A inteligência é universal. Aprende línguas estrangeiras e conhece as culturas dos povos da terra e se esforça por relacionar-se com eles.
A inteligência é incansável. Busca constantemente ocupações manuais, habilidades e leituras. A inteligência é curiosa, gosta de saber de tudo o que sucede à sua volta. Interessa-se sobre tudo, pelo pensamento dos demais, pela política, a religião e os temas sociais.
A inteligência é compassiva. As representações de sofrimento comovem-lhe. Quando pode, ajuda aos que lhe necessitam. A inteligência é inovadora. Medita soluções para os problemas. Interessam-lhe e alegram todos os inventos. Intenta conhecer as causas dos problemas e os motivos dos descobrimentos.
15) Tema escrito em algures de Espanha no ano 1999.