Comunicamo-nos com os demais por meio das palavras, ou seja por meio do vocabulário e gramática que conjugam a linguagem.

                 Graças à linguagem comunicamos ideias, intenções, humor, imagens, ironias, narrações, histórias, anedotas, amizade, amor, projectos, reflexões; numa palavra, tudo quanto possa albergar as nossas intenções; a sua vontade boa ou má, a sua sabedoria ou a sua lamentável falta dela.

                  Como consequência, quanto mais rica é a nossa linguagem tanto mais abundante, variada e rica será a nossa comunicação, tanto maior será o encanto para atrair outras pessoas aos nossos interesses, tanto maior o nosso poder de convicção para lograr os nossos planes, tanto maior será a nossa subtileza para surpreender e convencer, para admirar, para tocar as fibras sensíveis que todos levamos dentro, para conquistar amizades e ganhar o amor de outros.

                   É surpreendente que tendo nas nossas mentes e lábios este magnífico meio «a linguagem» para lograr os  nossos planos, afectos e compreensão do  resto da sociedade não a estimemos e não a cativemos com todo o empenho.

                   Pelo nosso interesse e  gozo, deveríamos ler constantemente para aprender a nossa linguagem e a dos outros povos, deveríamos praticá-lo, falando e escrevendo com esforçada perfeição.

                   No entanto, parece que alguns têm empenho em regressar à idade em que a comunicação eram os ruídos guturais e os sinais imprecisos, à idade das fúrias ou das mil e uma formas de crueldade.

                    Nas nossas mãos está conquistar os triunfos da linguagem. [55]