SOBRE O ACOSSO LABORAL
O acosso laboral é questão de ética, ou seja, de educação. O acosso laboral não conta com a dignidade das pessoas.
O acosso laboral costumam sofrê-lo as mulheres, inexplicavelmente menos estimadas, e costumam infringir os homens que imaginam-se, também inexplicavelmente, ser superiores às mulheres, confundindo sexo com autoridade ou posto de trabalho com valor pessoal.
No acosso laboral, os que acossam têm o costume de esquecer do que está escrito e do que não está escrito nos contratos de trabalho ou, o que é pior, esquecem com a sua má consciência, que há que denunciar.
Não está de mais recordar aos acossadores que quiçá antes do que esperam, também eles poderão ser acossados por outros (homens ou mulheres). É questão de esperar; “senta-te à porta da tua casa e verás passar o cadáver do teu inimigo”.
O que abusa do seu poder para acossar alguma vez, é possível que seja a vítima do acosso laboral de outro que se crê poderoso.
Mais de um poderoso imperador romano caiu pela espada que tinha que obedecer-lhe.
A autoridade é questão de ética, quero dizer de educação. Não é o mesmo autoridade que poder. [22]