Translate this Page

Rating: 2.8/5 (150 votos)




ONLINE
9





Partilhe esta Página


Rádio Portal Gospel

 

 



«ANTECHINUS STUARTI»

«ANTECHINUS STUARTI»

 

                 Há coisa de uns dias, pude saber por meio da internet, que  existe na Austrália uma rata marsupial chamada «antechinus stuarti», cujos machos conseguem copular com as suas fêmeas durante doze horas seguidas. Ou seja, que se qualquer comparação pode chegar a resultar odiosa, esta muito mais, por razões obvias.

                 Ante tão grande mostra de voracidade sexual,  chegas a  perguntar-te  qual seria a nossa reacção, se em vez de um rato se  tratasse de um ser humano. Seguramente que os machos em questão o teríamos qualificado como um empedernido vicioso.

                 Está claro, que o curioso do caso é que o rato  em questão, depois da cerimónia, consome a saúde dos seus órgãos principais acabando com a sua própria vida. Assim que se, da mesma maneira que antes, trasladamos a situação para o plano das pessoas, o protagonista em questão, «sempre desde o meu ponto de vista»,  não só seria um vicioso, senão também um suicida. É por isso, que «o assunto» do sexual, para os humanos, depende do quem, do como, do quando, do porquê e algumas vezes até do com quem.

                 Assim foi sempre no percurso da história. E senão,  perguntem aos nossos antepassados. Recorde-se que até menos de 150 anos atrás, a esperança de vida era só de 30 anos, assim que o pessoal de aqueles anos, tinha que dar-se pressa em cumprir com a sua obrigação de deixar descendência, sob pena de pôr em perigo a continuidade do seu apelido. O curioso do caso é que se as actuais gerações tivessem vivido naquela época, muitos de nós não tivesse-mos chegado a nascer; dado que os jovens de agora não consideram criar uma prole até passados os trinta anos.

                Existem algumas doutrinas e correntes filosóficas que condicionam o acto sexual à reprodução, considerando  este binómio como indissolúvel. O um sem o outro, para quem assim pense, não tem sentido, mas nos anos em que agora vivemos, a esperança de vida aumentou de maneira espectacular, de tal maneira, que as mulheres dispõem de outros 40 anos depois de ter cumprido com as suas funções reprodutoras.

                 Então tinha que perguntar-lhes aos que mantêm essa tese, se o que estão querendo dizer é que as mulheres devem praticar a abstinência durante  metade da sua existência. Ou seja, que nisto do sexual, o melhor é que cada qual faça da sua tela a sua saia, esquecendo quanto antes o do rato australiano «antechinus stuarti».    Que cada um faça o que queira ou o que possa, conforme o caso ou a sua situação. [47]