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Rádio Portal Gospel

 

 



SERÁ QUE DEPOIS DA CRISE VEM A BONANÇA!

SERÁ QUE DEPOIS DA CRISE VEM A BONANÇA!

 

                 Todos sabemos e o estamos padecendo nas nossas próprias carnes, que o Sistema Financeiro Internacional obrigou os governos a gastar biliões de euros para salva-los e resgata-los do seu fracasso e agora, converteram em negócio especulativo o crédito, paralisando as economias. Foram os bancos e as grandes multinacionais, as que provocaram a crise e agora querem que a paguem os trabalhadores assalariados, pensionistas e pequenos empresários, chantageando os governos para que reformem   o mercado de trabalho, baixando as pensões e reduzindo os gastos sociais, em especial a saúde pública.

      Isto, é um breve resumo do que ocorreu e ocasionou uma das crises mais graves que sofremos. Depois de ler e comprovar estes dados, cheguei à conclusão de que esta situação é simplesmente  uma ditadura perpetrada pelo dito sistema financeiro. Ditadura solapada, encoberta, trapaceira e hipócrita.

      Eu penso, que chegou o momento de reagir e levar à prática o conselho de Confúcio: «É melhor acender uma vela que amaldiçoar a escuridão». Cidadãos, devemos enfrentar a ditadura financeira, os que governam e  todos os corruptos  que a servem, sem ira, sem violência, mas com inteligência, tenacidade e imaginação. Temos que chamar às coisas pelo seu nome (que não é insultar), mostrando que somos mais que eles, e que a soberania é nossa.

      Sei que isto é quiçá uma utopia. Mas já se realizaram muitas vezes através da história quando a união e o diálogo derrotaram as ditaduras de todo o tipo. De contrário, teremos crise para muito tempo; ou seja: injustiça e sofrimento para os mais pobres e necessitados.

      Esta grave crise deve-nos obrigar a submergir em novos cenários que surgem de forma inesperada. Deve dar-nos força para adaptar-nos  às emergências  e sacudir-nos para que saibamos de que se nos unirmos, somos capazes de conseguir os nossos objectivos de igualdade para todas as pessoas e não tão só, para uma minoria corrupta.

      Graças a esta grave crise criada pelos caciques e corruptos de sempre, devemos empreender um novo caminho. Um caminho no qual não aplaudamos as minorias que enriquecem à custa dos mais pobres e necessitados. Um caminho que nos leve a não votar em nenhuma lista de partidos onde se encontrem pessoas imputadas por presunta corrupção.

      Devemos acabar com a tolerância social ante a corrupção, para não nos converter-mos «num país sem verdade». Cruzar os braços quando há um incêndio,  é um sintoma inequívoco de que um pirómano habita entre nós. Basta já de queixas estéreis e cacarejantes, de suspiros resignados. A rotina deriva sempre em crise porque o imobilismo é insustentável; é literalmente, morte.

      É necessário, que a justiça deixe de ser um caldo de cultivo dos partidos políticos e actue livre e com contundência contra todos os que voluntariamente e para as suas conveniências, provocaram esta e outros ciclos de crise. É necessário que os cidadãos racionem ante o cinismo daqueles que converteram Portugal num país onde a corrupção chegou a cotas alarmantes.

      Um exemplo claro do câmbio de consciência que estou pedindo, o temos no grande lutador pelos direitos humanos Martin Luther King. Num dos seus famosos discursos afirmou: Quando o meu sofrimento aumentou, soube que só havia duas maneiras de enfrentar a situação: «racionar com amargura ou transformar este sofrimento numa força criativa».  E elegi este caminho.

       Tomemos nota e sigamos todos, este caminho. [41]