Houve uma época em que os japoneses sem raízes, se suicidavam. Dizem que há uma festa no ano, em que ainda comemoram o suicídio de quarenta e sete samurais que se suicidaram ao encontrarem-se sem raízes. As suas raízes, eram o seu chefe político.

             Hoje em dia  no mundo ocidental, as raízes do homem (confessadas ou ocultas) são quatro: a família-amizade, a própria língua, o trabalho e Deus. Com estas quatro raízes se vive e se morre (nunca de todo).

              É certo que o mundo ocidental, aparente ou superficialmente, quer  viver sem estas quatro raízes, quer ficar livre das raízes familiares, religiosas, laborais e da própria língua. Não quer que amarrem-lhes essas raízes nem nenhuma outra.

              Sem embargo, não só o mundo ocidental, senão no resto do mundo,  aqueles que encontram e conservam uma família, são mais felizes que aqueles que não a encontram e o mesmo sucede com as outras três raízes; as quatro, estão intimamente vinculadas.

              As quatro raízes humanas, são as que alimentam o seu amor, o seu entendimento, a sua economia e a sua esperança. Em resumo, alimentam, sustêm e fazem crescer a vida dos grupos e das sociedades.

               Não há maior traição para um homem ou grupo humano, que cortarem-lhe as suas raízes.  [24]